PETROBRÁS REGISTRA POÇO SECO EM ÁREA CENTRAL DO CAMPO DE LIBRA:

Os novos indícios de petróleo registrados no campo de Libra vêm apontando para boas perspectivas, mas nem tudo são flores. Dados apresetandos pela Petrobrás à Agência Nacional do Petróleo (ANP) em 2015 revelam que a estatal perfurou um poço seco na área central do campo, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. Embora não invalide o potencial das reservas, o resultado negativo aponta para dificuldades na futura produção da região e pode impactar a viabilidade econômica do campo.
Plataforma no Campo de Libra.

O registro foi obtido pela companhia já no quarto poço perfurado em Libra, o 3-BRSA-1310-RJS. Segundo dados da ANP, a perfuração encontrou indícios de óleo, mas não em quantidade suficiente para justificar a viabilidade da área.

Em junho do ano passado, o portal de notícias "Petronotícias" publicou que os testes sísmicos feitos na região revelaram um paredão de rochas que dividiria o campo ao meio. A barreira, descoberta por meio de análises em 3D da estatal, exigiria a duplicação dos investimentos no campo e demandaria um novo planejamento de engenharia para garantir a retirada efetiva de óleo. A perfuração de um poço seco no centro do campo pode confirmar a existência do empecilho, que à época foi desmentido pela companhia.

O resultado acende um alarme para o desenvolvimento do campo. Diferente do que se esperava em 2013, quando Libra foi leiloada pelo governo por R$ 15 bilhões em bônus de assinatura, nem toda a área possui reservatórios com óleo, o que pode acarretar em mudanças nos planos da Petrobrás para os próximos meses.

Apesar do registro e dos indicativos que apontam para dificuldades na exploração do campo, a estatal manteve a estatística de 100% de sucesso no desenvolvimento do campo até o momento. A empresa afirmou que o poço apresenta reservas de baixa porosidade e que não procede a informação de que seria um poço seco.

Nesta semana, a companhia registrou novos indícios de óleo em Libra, através do poço 3-BRSA-1322-RJS, em lâmina d’água de 1.911 metros. O resultado foi obtido com a perfuração da sonda West Carina, da Seadrill.

Fonte: http://www.petronoticias.com.br/archives/79582
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