A crise de setor de petróleo já se arrasta desde o meio de 2014, quando o barril do petróleo começou a apresentar queda, ainda longe dos US$ 28,74 referentes ao barril de petróleo Brent na última segunda-feira (18). As empresa do setor têm contabilizado perdas sucessivas e buscam suspender, ou até mesmo cancelar, investimentos. No entanto, na ponta mais extrema da cadeia está o elo mais que mais sofre, os trabalhadores do setor. De acordo com um levantamento feito pela consultoria Graves & Co, quase 260 mil pessoas já perderam seus empregos na indústria de óleo e gás de junho de 2014 até agora.
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| Demissões na indústria do Petróleo ultrapassam 260 mil trabalhadores. |
O número deve continuar crescendo, já que não há perspectivas de retomada de crescimento no custo do barril, principalmente pelo excesso de oferta gerado pela Arábia Saudita e pela entrada do Irã no mercado, após o fim das sanções impostas ao país. A perspectiva é de que o número ultrapasse 300 mil.
A contabilização dos postos de trabalho inclui sete segmentos relacionados à indústria de petróleo. Lidera o ranking de demissões as prestadoras de serviços, com mais de 121 mil demitidos, seguido pelas empresas de suprimentos com 43 mil despedidos e pelas companhias de perfuração, com mais de 41 mil funcionários desligados.
Fonte: http://www.petronoticias.com.br/archives/79252
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